Desabafo
Amigo, hoje meu peito doeu mais forte
preciso lhe contar...
que sempre fui um baú cheio de mágoas
Por todo esse tempo fui egoista
escondi de todos vocês a minha queda para o escuro
O tempo não foi o bastante pra apagar
as mágoas daquele garotinho
Que de suas mãos, nasceram belos desenhos em seu caderno rabiscado
Meu ventre foi rasgado por uma delicada mentira
e depois, me jogaram em um buraco negro
encharcado de dores e cercado pela poeira do inferno
deu-se o nascimento de um assassino poderoso
Um inspectro apaixonado pelo ódio
mora por trás desse falso sorriso
Essa ingênua aparencia, foi pela nossa amizade
então entenda isso!
foi para não ver suas lágrimas em vão
Meu coração chora lágrimas que eu deveria chorar
mas as guardo nesse peito furado pela mentira
Lá nas profundesas, onde acorrento meu coração
ele grita por socorro
com esperança do eco chegar nos ouvidos de alguém
Em nenhum dia, nenhuma noite, em nenhum momento...
teve a coragem do desabafo
a coragem para liberta-me dessa vida morta
Escalei o abismo do inferno pra chegar até aqui
lutei e assisti a morte da possessão
Meu amigo me entenda!
eles se alimentam de mentes fracas como a minha
Essas frias palavras que lhe conto agora
que dentro do meu peito...
estavam presas em uma teia suja de sangue
Por me odiar...
meus dias sempre foram escuros,
sempre choveu!
O sol agora está nascendo, olha!
o dia não está lindo?
Mas meu amigo, tenho que ir...
só precisava falar sobre mim
sobre o que sempre fui...
só precisava descansar!
Good Evil
††GOOD EVIL†† | 6/26/2006 10:12:00 PM |
terça-feira, 20 de junho de 2006
Outono
††GOOD EVIL†† | 6/20/2006 03:33:00 PM |
quarta-feira, 14 de junho de 2006
A Força do Tempo
††GOOD EVIL†† | 6/14/2006 10:01:00 PM |
terça-feira, 13 de junho de 2006
††GOOD EVIL†† | 6/13/2006 10:55:00 PM |
sexta-feira, 2 de junho de 2006
O sol tem brilho
mas ao mesmo tempo obscuro
com as delicadezas de Outono
silenciosamente a natureza chora
Outono trás o encanto do cinza
e as tardes terminam com a beleza do frio seco
as folhas que morrem
rolam pelo asfalto
trazendo lentos sons de percussão
Nas caminhadas entre os bosques
vejo-me em sonhos
em um lindo cenário sombrio
caminhando sobre as folhas que se foram
que mortas pela delicada estação
trás sons quebradiços
As árvores durante a noite
choram pela queda de suas folhas
é como-se entre as árvores...
estivesse sobrevoando bruxas
as castigando com a beleza de Outono
Oh...
amanhã partiras essa bela estação
sem os belos cenários
sem a percussão das folhas
sem o sombrio das noites
que temem os passarinhos
outono me deixará
e o inverno chegará
Outono agora esta indo embora
embora a brisa seja ainda mim
e, ainda sendo uma outra estação
continuara sendo um Outono
Dentro de mim...
Good Evil
A luta contra o tempo é a herança que herdamos quando nascermos. É um tempo sem fim contra todos nós mortais. Nas paredes, em nossos pulsos, em todas as partes presente, ele acompanha nossas quedas. Destrói vaidades e belezas. Flui entre nós e deforma nossos traços. Nos rabisca da forma que o agrada... É a bomba relógio da vida.
Acelera pra não dar tempo...Lento para ansiedades... Nos abraça levando-nos para a atrofiante gravidade...Usando a deforma como uma de suas principais ferramentas. Ele viaja os mundos, e a cada volta completada...A cada data comemorada, somos rabiscados até que o desenho seja irreconhecível.
Nos leva de um a um...Mas o tempo não para!
...agora você corre ou então não vai dar tempo!
Good Evil
Minueto a noite em um castelo perto do mar
Uma jóia mais radiante que a lua
Abaixou sua máscara para mim
A mais sublime criatura dos deuses, cheia de fogo
Gostaria de maravilhar-se criando sua Rainha
Inspirando o ar com sua fragrante luxúria
E meu coração balançou com poesias ameaçadoras
Da graça eu me apaixonei por Ela
Perfumada e traiçoeira isca
E olhos silvestres de jade que acompanharam no mais impuro
Erótico, fantasias carregadas entre esta noite quente de outono
Ela me acalmou para longe do magnífico mascarado
E juntos nós agarramos na sangria ao luar
Perolada lua, que feitiço tu jogaste em mim?
Seu beijo gelado ferveu meu pescoço
Como ondas murmurantes na praia de Acheron
Em um remoinho de vozes doces e estátuas
Que ilusionou as árvores mortais
Essa devassa sedutora de preto, me pegou
Em um pálido alvor como o renascimento de Ligeia
Eu me libertei do meu sono - sepulcro
No mar obscuro onde a rocha simboliza, solitária
O fantasma deplorado Dela
Espantado e frágil, ainda repleto de paixão
Eu desejei pelo prelúdio do passado
A maldição do desassossegado e sua ardente carícia
Vieram muito mais do que minha alma podia suportar....
Eu, imediatamente me empenhei para vê-la de novo
Ativo devido a inércia da meia-noite
Não sabendo sequer o nome dela
Em um estreito precipício acima do abismo carnal
Eu dancei como um coroinha cego
Bêbado pelo vinho vermelho, seus lábios mortos nos meus
Cheio com o perfume da noite
Por horas eu percorri o cercante jardim
Em vão aquilo que nós deveríamos encontrar
Quando nuvens de tempestades quebram, exauridas
Eu procuro refugo em um cemitério
Durmo, tenho premonições
Sinal de pesadelos de um plano inferior sem sol
Ama da escuridão
Eu agora sei o que tu és
Gritos assombram meu sono
Arrastado dos pesadelos tu quer casar-se
Lâmia e Lêmures
Geraram ti devassa
Para trair minha carne
Retrato da Condessa Morta
Profunda dor manchada aquela que eu tinha sonhado
Ostentada morte, punição da vida
Saída um pouco forte para lacrar este infame túmulo....
Mas o equilibrado néctar dentro de minha revolta
O desejo se aquece e mórbido propósito a procurar
Até o fim cortinas cobertas de teias para onde ela desmaiou
Deusa do cemitério, da tempestade e da lua
Na impecável beleza fatal de seu rosto constrangido
Visões de um paraíso onde fantasmas acompanham desumanos
Para tristeza a perda de deus no mais negro veludo
Inscrito em suas quedas como uma veloz silhueta
"Fugitiva, assombrada
Tu és particular para o meu pecado
Segredos mortos, que tu gostaria de impor
O cruel crepúsculo da manhã sobre minha pele?
Tu não quis me venerar
Com sacrifico sanguinário
Então meu cu poderá repelir contra vosso beijo
e lamentar com a nova vida?"
Rosas vermelhas para a prostituta de Satã....
Anjos negros experimentem minhas lágrimas
E sussurrem músicas fúnebres
Suavemente para meus ouvidos
Necessidade do fogo atraiu abominações aqui....
Pulsação noturna
Minhas veias derramam adiante suas águas
Fenda perto dos lábios que eu mais apreciei
Levado pelas ondas na sua traiçoeira costa
Onde assombrações afogam acima das estrelas
Lápides negras onde prostitutas amantes
Como seraphim e Nahemah
"Nahemah"
Arrancam meus olhos, apressadamente, certificado
Cego por causa de ti, feiticeira
Para que eu deva saber, tu não estás morta?
Meu coração ressoa sem sangue e inflamado....
Faz a tentação rondar a noite na festança
A rainha do paraíso não virá como Satã para mim?
Naquela fatal consagração de Eva onde nós fugimos acompanhados
Como a música limpa em volta de nós na clara, predestinada saída
Embaixo curvada Diana onde sua linha de sangue costurada
Em um cemitério de anjos lacerados em uma fresca pedra de
mármore
Eu estou sofrendo a perda da vida no sombrio veludo
Inscrito na sombra da Morte como uma veloz
silhueta....
Cradle of Filth - Um Romance Gótico ( A Prostituta de Satã)
Vem Comigo
Darei à você seus sonhos
Seus desejos
Ande no pecado comigo
Dance comigo no salão da insanidade
Saia do pesadelo
Seja seu pesadelo
Vem!
Os sonhos te enganam
Fantasias não existem
Deus nos odeia
Dei-me sua mão
Não tenha medo
Seja o medo
Seja o que sempre foi...
Aceite essa citação
Vem!
Criação de Deus
Seja uma linda maçã envenenada
Seja uma pedra nesse mundo de vidro
Seja minha rainha
Serei o que precisa
Satisfação garantia
Vem!
Good Evil